sexta-feira, 25 de março de 2011

ELEIÇÕES EM PORTUGAL - COMENTÁRIOS INESPERADOS DE MARCELO REBELO DE SOUSA


Não há saída senão eleições. Em síntese, dec manhã até ao meio dia da tarde, é isto que o Presidente da República vai ouvir dos vários partidos com assento parlamentar que chamou ao Palácio de Belém.


Ontem, o líder do PSD defendeu isso mesmo em Bruxelas.


No PS, a tese é idêntica.


Nesse encontro, porém, prevê-se outra tensão política. É que nos últimos dias muitos socialistas cobraram a Cavaco Silva o facto de não ter pressionado a oposição a aprovar o PEC.


Se o caminho daqui para frente é certo, o que ficou para trás começa, agora, a merecer comentários mais inesperados. Como o do ex-líder social-democrata e conselheiro de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu ontem que o PSD deveria ter aceitasdo negociar o PEC4 com o Governo, antes de forçar a sua demissão. "Tive muita pena que Passos Coelho não tivesse até ao último minuto feito uma proposta ao primeiro-ministro no sentido de viabilizar o PEC. Depois de aprovado o PEC, aí sim, estaríamos em condições de avançar para eleições",afirmou - na linha do que, um dia antes, tinha sido dito por Paulo Portas.
(Excertos de um texto de David Dinis publicado no Diário de Notícias de 25 de Março de 2011)

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